Inovação – Uma nova abordagem para um velho tema

Entenda o tema.

18 de setembro de 2019

Estudos, artigos e trabalhos de institutos especializados no mercado indicam que cada vez mais as indústrias de embalagens estão e serão pressionadas para criar alternativas mais baratas e de caráter inovador. Criar alternativas, por meio da tecnologia, que tragam benefícios para o processo e que preconize diferenciais ao produto do cliente no momento da escolha e também no da compra.

Esta afirmação é praticamente um direcionamento de trabalho na indústria da atualidade. Não só o fabricante, mas toda a cadeia de suprimentos está intensamente ligada nessa missão. Para que esta tenha êxito, criamos uma série de necessidades – todas elas com um número infinito de justificativas.

Criamos a era da indústria tecnológica embalada pela atualização 4.0, apoiada por conceitos mais modernos de manufatura, e através de muita pesquisa foram desenvolvidos novos materiais. Criamos também metodologias para novos processos, aperfeiçoamos a legislação que regra os princípios da gestão e da qualidade, bem como criamos algumas sistemáticas que agregaram melhorias nos tempos de elaboração de projetos. Enfim, criamos um mundo paralelo.

Não que todas estas ferramentas de inovação (no sentido de incorporar novas ações) sejam desnecessárias, pelo contrário, são importantes para nutrir a empresa com seus resultados. Contudo, o real sentido de inovação pode ser interpretado com algumas diferenças incrementais.

Ser inovador requer muito mais prática do que teoria, requer ambicionar mais sem que necessitemos de grandiosos talentos para a sua execução. Ser inovador inclui idealizar um projeto, construir um modelo, conversar com os interessados e ajustar para que o resultado seja um benefício para todos. O que quero dizer é que quando nossas percepções nos fazem querer criar algo, ela precisa passar pelos estágios de realização repleta de argumentos positivos. Deste modo, todos da cadeia produtiva ganharão com a ideia. Inovar, portanto, é a soma de criatividade, prática e resultado.

É vital ressaltar, porém, que inovar não significa ser inédito. Inovar é como um estado de espírito que deve estar presente e permear todas as áreas da empresa. Ela tem que estar presente em todos os níveis gerencias e colaborativos da mesma. Ela precisa manifestar-se no dia a dia e não somente nos momentos de operacionalizar um projeto novo para um cliente. Para inovar, na verdade, é necessário ter um ambiente de inovação, uma cultura instalada, e, mais do que tudo, ter uma gestão voltada para a inovação.

Acredito que para inovar efetivamente, a empresa deva manter uma equipe especializada em preparar e conduzir os novos projetos (de inovação). É preciso que essa gestão prepare em conjunto (ideias, recursos, marketing) as estratégias de aplicação prática destes conceitos, as técnicas e também toda a tecnologia possível e os recursos disponíveis que a empresa possuir. Deve-se considerar também, as possibilidades que eventualmente o mercado disponibiliza no intuito de atender todos os requisitos indispensáveis da cadeia.

Finalizando, é importante ponderar de que o fato de inovar ou não pode ser o contrapeso que determine a permanência do seu produto, e numa situação mais crítica, a permanência de sua empresa no mercado. Inovar é, afinal, o gerenciamento estimulado com o uso de recursos (humanos e técnicos) em nossas empresas. Uma boa gestão destes recursos renderá boas oportunidades para que a cadeia de suprimentos seja alimentada de forma concisa e perene.

Álvaro João Pressanto
Assessoria de Mercado – Trombini Embalagens S.A.


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